quarta-feira, 6 de abril de 2011

[NOTÍCIA] Hackers atacam SONY.

OpSony é a operação contra a Sony.



Um recado divulgado pelo mundo todo de forma viral, dá um recado à Sony em resposta ao processo desta contra George Hotz (GeoHot), o criador do primeiro Jailbreak de sucesso, e do Backup Manager.

Na briga contra o Hacker de 21 anos, a Sony tenta fazer com que o processo seja realizado fora do estado onde ele vive e produziu o JailBreak, Nova Jérsei. Nessa intenção, a Sony conseguiu na justiça acesso aos IPs de todos que viram os vídeos de como realizar o processor de desbloqueio no provedor Bluehost, que hospeda o site da Geohot. O provedr deve fornecer os IPs de quem baixou o jailbreak do PS3, para comprovar que a maioria dos acessos são do estado da Califórnia, sendo portanto, lá onde o processos deve permancer. Este tipo de prática tem como objetivo causar prejuízos financeiros à contra-parte, ou obter facilidades de acesso, já que viajar sempre de um estado para o outro gera custos, mesmo que quem viaje seja o estagiário do escritório de advocacia.
Agora, a tentativa mais recente da Sony contra a pirataria é querer reverter os consoles desbloqueados a configuração original. To-dos. Todinhos.
Em suma, a mensagem tinha o teor de ameaça. Diziam que derrubariam os sites e serviços principais, inclusive a Playstation Store. O motivo seria o tentativa de impedir que os usuários façam o que quiserem de seus playstations 3, e que a ação de rastrear quem teve acesso às informações é uma violação de privacidade de muitos.
A mensagem não foi blefe. O site playstation Life Style ficou lento, mas não caiu, na segunda-feira (dia 04/04). No Twitter, as mensagens da Sony eram de que a Playstation Network estava passando por manutenção e que o acesso poderia ser interrompido. Hoje (06/04) foram derrubadas a PlayStation Network e sites oficiais da Sony. Em nota, a empresa diz que está investigando as causas da queda, e que poderia incluir fatores externos, isto é, a causa poderia ser o ataque. Eu vi quando caiu a PSN nas duas vezes. Caiu, mas voltou rápido.
O grupo Anonymous diz que isto é apenas o começo.
Em nota mais recente no site AnonNews, o grupo diz que a PSN não é o alvo e que não a estão atacando, embora não neguem que tenham atacado.
Ao identificar-se, o grupo insere uma mensagem apocalíptica de teor bíblico: “Nós somos anônimos. Somos legião[...] Nos aguarde”, fazendo referência à passagem de Mc 5:7, quando um endemoniado violento é levado à Jesus, e este pergunta “Qual o seu nome?”, ao que ele(s) responde(m) “Nosso nome é Legião, porque somos muitos”. A boa notícia é que Jesus os expulsou. Vamos ver como a Sony se vira.
Já o grupo SonyRecon fez ameaça aos funcionários da Sony, dizendo que obteria dados pessoais e que os divulgariam na internet, inclusive, buscando informações sobre parentes próximos.
A Sony fez pouco caso, e até deboche da ameaça: “Ninguém encontrou nenhuma informação sobre os filhos de Stringer”, referindo-se a Howard Stringer, diretor geral da Sony.


Fonte: PortalVersus

3 comentários:

  1. Eu não sou a favor da pirataria, sei que muitos jogadores estão sendo prejudicados por esses ataques, contudo, não sou hipócrita de desconsiderar o importante papel que ele tem para manutenção e equilíbrio do mercado de jogos, acredito ainda que quem compra o console tenha o direito de poder fazer o que quiser com ele. Muitas pessoas tem o PS3 e mesmo tendo o desbloqueio atualmente, elas não desbloquearam seu console, pois há uma serie de vantagens em se ter o console original, no entanto não são todos que podem bancar a compra do console e jogos periodicamente, por isso acredito que essa caça ferrenha que a Sony vem fazendo é abusiva, principalmente no momento em que ele passou prejudicar os proprietários dos jogos originas.

    O PS1 e PS2 tiveram jogos piratas e a SONY ainda sim cresceu muito bem, quem mais perde com a pirataria não é a empresa que tem o console, mas sim as empresas que não possuem console, e eles não fizeram o que a SONY anda fazendo.

    O maior problema que vejo e dos proprietários acharem que isso é apenas prejudicial para eles, no entanto não é, uma empresa sem concorrência é livre para fazer o que quiser. A SONY já estava tão segura de si, e em especial do sistema de proteção do seu console, que já estava procurando meios de acabar com a venda de jogos usados, meio pelo qual, se tornou possível que muitos proprietários pudessem desfrutar melhor do console. Quem sabe o próximo passo não fosse elevar o preço dos jogos para obter ainda mais lucro.

    Acredito que o mal que mais prejudica nosso mundo atualmente é a falta de empatia das pessoas, para quem não sabe empatia é o capacidade de se colocar no lugar do outro, a empatia é o principal elemento para se seguir aquela velha premissa: não faça com os outros o que não quer que façam com você. As vezes a pessoa até pode ter dinheiro para comprar um jogo para seu console todo mês, no entanto outras não. Mas muitas pessoas que tem o PS3 acabaram se tornando conservadores hipócritas, são aqueles que são contra a pirataria, mas que, no entanto estão usando Windows e programas pirata, possui musicas em mp3 não compradas, assistem filmes e series baixados da internet. Muitos desses só compraram o PS3 porque já tiveram um Ps2 ou Ps1 com jogos piratas. No entanto como nas gerações passadas logo de inicio havia a possibilidade de se ter o jogo pirata ou original (original que não tinha tantas vantagens) quem comprava era tido como idiota, burro e etc.

    Contudo, essa situação mudou, muitos estavam doidos para comprar o Ps3 desbloqueado, no entanto esse não saia nunca, os anos foram se passando e nada indicava que tal possibilidade seria viável, ai começaram a comprar o Ps3 original, mesmo se apertando, comprando apenas 1 jogo a cada 2 ou 3 meses (geração anterior comprava vários). Mas sem mais nem menos surgiu o desbloqueio do PS3, foi uma bomba. E agora, já comprei o console, comprei jogos originais, se eu aceitar a pirataria passarei a ser igual aquele cara que chamava de idiota alguns anos atrás, isso não pode acontecer, e ai surgiu uma geração de jogadores anti-pirataria que adora acessar fóruns e sites utilizando o Windows piratas, e chamar de ladrão quem apóia a pirataria. Se alguém é contra a pirataria a ÚNICA (escrevendo em maiúsculo para destacar bem) coisa que ela tem que fazer é comprar jogos originais, nada mais, assim você estará fazendo sua parte e ajudando a empresa, se outra pessoa usa o pirata é uma escolha dela.

    ResponderExcluir
  2. Concordo em parte com suas colocações pelas seguintes razões:

    É verdade que a Sony agiu de forma abusiva e implantou uma verdadeira “Ditadura Sony” no mundo dos games. Concordo totalmente com você nesse aspecto.

    Entretanto, nessa “guerra cibernética” eu não estou nem do lado da Sony nem, muito menos, do lado dos Hackers (que para mim não passam de verdadeiros Crackers que não merecem minha empatia, e assim vou tratá-los no texto), eu estou DO MEU LADO (consumidor) e, incrivelmente, estou sendo o mais prejudicado.

    Mais prejudicado pela infantilidade desses moleques desocupados e anti-sociais (só porque perderam o brinquedinho chamado Linux no PS3) do que pelos abusos da Sony.

    Juridicamente falando, segundo as leis brasileiras, eu posso afirmar categoricamente que quem é proprietário de algo pode dar o destino que bem entender ao bem, desde que a conduta não seja ilícita, imoral, contra os bons costumes e/ou não cause prejuízo a alguém, conforme os artigos do Código Civil Brasileiro infracitados.

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Diante dos artigos supracitados, mostra-se evidente que a conduta do Cracker encaixa-se perfeitamente no parágrafo único do artigo 927.

    De fato, manipular o hardware e o software do vídeo game, por si só, não tem potencial lesivo aos direitos da Sony. Todavia, as constantes tentativas de desbloquear o console, com posterior divulgação pública, com dimensões mundiais, da chave de segurança do aparelho (além do procedimento para efetuar o desbloqueio), causou, incontestavelmente, grande lesão aos direitos da empresa e de todas as produtoras de games que possuem títulos para o PS3 (direitos autorais).

    Inicialmente, a conduta do Cracker parecia legítima, e o seria se o mesmo se limitasse ao uso domestico da sua “façanha”. Entretanto, observamos que os famigerados Crackers, que se acham superiores a lei e a todos, acabaram incidindo em verdadeiro abuso de direito.

    Esses indivíduos são, muitas vezes, jovens depressivos, anti-sociais, e com fortes crises existenciais, tentando se afirmarem em um mundo que muitas vezes os excluem por eles se acharem superiores intelectualmente, apesar de não o serem.

    A infantilidade também se faz presente. Ela esta consubstanciada na imprudência de desencadear ataques a PSN, local de uso gratuito que beneficia muito mais os usuários dos consoles da Sony do que a própria empresa. Em suma, estão prejudicando aqueles que eles mesmos prometeram proteger da famigerada “Ditadura Sony”, a qual cortou a possibilidade “incrível” e de “grande utilidade”, de poder instalar o Linux no aparelho (grande porcaria! Seus FDPs).

    É verdade que a Sony poderia ter contornado essa estória de outra maneira. Poderia contratá-lo, talvez. Mas se ela fizesse isso não demoraria muito para aparecer outro “pseudogênio cagão” tentando fazer a mesma coisa. E ai, a Sony iria contratar esse também? E os outros que porventura surgissem também? Em curto prazo a empresa nem teria espaço para tantos funcionários recém saídos da puberdade.

    Continua abaixo...

    ResponderExcluir
  3. Continuando...

    Não se pode vencer o “mal” aliando-se a ele. Porque, dessa forma, além de nos igualarmos a ele, estaríamos em constante estado de submissão ao alvitre de nosso pretenso algoz.

    Vence-se o “mal”, verdadeiramente, encarando-o olho no olho, se impondo, enfrentando-o corajosamente (como fez o “Zangief Kid” contra seu agressor). Tenho certeza que o que a Sony esta fazendo, muitas outras empresas (como a Microsoft e a Nintendo) sonhavam em fazer a muito tempo, mas temiam as consequências danosas suportadas atualmente pela Sony (principalmente a Microsoft devido ao seu campo de atuação).

    O caminho para a Sony vencer seu inimigo seria com os meios jurídicos disponíveis no país do causador do dano, e a empresa o fez de maneira magistral, exercendo regularmente seus direitos e estar mostrando a esses “pseudodeuses cibernéticos” que a lei existe para todos e os anos de impunidade deles chegaram ao fim.

    Uma hora a casa cai e, de fato, caiu.

    Por fim, ao ler uma notícia acerca do início do processo e da apreensão dos computadores de um desses Crackers, li uma frase bem interessante dita por um deles; “Então, Sony você falhou novamente. Você tirou meu equipamento, mas minha mente ainda está livre e você não pode controlá-la. Você falhou de novo. O que você tirou de mim são apenas ferramentas, e eu posso obter novas e continuar a minha marcha em busca de trazer de volta o Linux para PS3 que você tirou de nós. Se você quiser que eu pare, então você vai precisar me matar porque eu não posso viver sem a programação. Você sabe quem eu sou e onde eu vivo, então venha me pegar!”.

    No Brasil o Juiz pode condenar o Réu em uma obrigação de não fazer (leia-se, não praticar atos nem disseminar informações que possam ter potencial lesivo aos direitos de terceiros) sob pena de multa e crime de desobediência.

    Será que ele sabia disso quando falou essa frase. Que poderia ser preso no futuro e ficar impossibilitado de utilizar sua “poderosa mente de programador”, até porque tenho certeza que as leis norte-americanas são muito mais rígidas que a nossa.


    Não estou defendendo a Sony, mas acredito que quem deve dar um troco na empresa pelos abusos cometidos são os próprios consumidores através das outras opções no mercado (Wii e Xbox 360 por ex.) e pelo Poder Judiciário por intermédio das ações cabíveis.

    Não sou a favor desse ativismo cibernético ridículo ofertado por esses “criados com vó”, porque eles estão prejudicando mais os usuários do PS3 do que a Sony. Não passam, ao meu ver, de verdadeiros deliquentes que sempre prejudicam as pessoas com ataques injustificados a bancos, a sites e sistemas governamentais, invadem computadores privados, disseminam vírus e roubam dados pessoais das pessoas. São uma praga que precisa de controle (frise-se que eu estou falando dos Crackers, os Hackers, especialistas em qualquer área do conhecimento, são essenciais para o desenvolvimento social, científico e tecnológico de um país).

    Esses moleques não sabem nada da vida e pelo jeito irão aprender pelo método mais difícil, apanhando.

    ResponderExcluir